quinta-feira, 8 de junho de 2017

CRF-RJ, CREMERJ, COREN-RJ e entidades criam "força-tarefa" para saúde do RJ

Nesta quinta-feira, dia 08/06, a Diretoria do CRF-RJ participou de uma reunião promovida pela Diretoria do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro em conjunto com o SinMed-RJ para a criação do Comando Unificado de Saúde, que vai tratar o atual momento de crise nos hospitais federais.


O encontro aconteceu na sede do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro, CREMERJ, às 14h.

Estiveram presentes o Presidente do CRF-RJ, Dr. Marcus Athila e os Diretores, Dr. José Roberto Lannes Abib, Dra. Talita Barbosa e Dra. Catarine Cavalcanti, Diretora da Escola Nacional dos Farmacêuticos.

Comando Unificado de Saúde: "força-tarefa" para saúde no estado do Rio de Janeiro
Na reunião, o Presidente do CRF-RJ, Dr. Marcus Athila ressaltou a influência da crise política brasileira na situação atual da saúde no estado e reiterou o compromisso do Conselho para com o Comando Unificado de Saúde: "Necessariamente a solução para a saúde passará por uma mudança no conceito de política no nosso país. Hoje, a corrupção no Brasil é sistêmica, alcança todos os níveis. Nós necessitamos desta grande mudança no país. Todo o dinheiro que é desviado pela corrupção está matando pessoas. O Conselho Regional de Farmácia do Estado do Rio de Janeiro está junto com os senhores para o que for preciso no que disser respeito a salvar vidas e a melhorar a saúde da população.", afirmou.



Presidente Dr. Marcus Athila e os Diretores do CRF-RJ Dra. Talita Barbosa e Dr. José Roberto Lannes Abib presentes no CREMERJ: momento é decisivo não só para hospitais federais, mas para toda a saúde.

A Diretora da Escola Nacional dos Farmacêuticos, Dra. Catarine Cavalcanti acrescentou que o encontro será incluido na pauta da próxima reunião plenária do Conselho Nacional de Saúde, que pediu a realização de uma programação de atividades do Comando no sentido de já colocar em prática as medidas discutidas, logo após a sua criação: "Vai haver uma plenária nos dias 10, 11 e 12 de agosto do Conselho Nacional de Saúde aqui no Rio de Janeiro. Será uma reunião ordinária e o Presidente do CNS pediu que levássemos estas questões para serem incluídas na pauta. Além disso, ele também pediu que elaborássemos uma agenda de atividades de mobilização chamando o Ministério Público", disse.

fonte: http://www.crf-rj.org.br/noticias/crf-rj-em-acao/2816-crf-rj-cremerj-e-sinmed-rj-criam-forca-tarefa-para-saude-do-rj.html

Lei autoriza caixas eletrônicos em farmácias e drogarias

No dia 2 de junho, o prefeito do município do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, sancionou a Lei nº 6.190, que autoriza farmácias e drogarias a possuir máquinas de autoatendimento bancário em suas dependências.

Essa conquista do setor é resultado do Projeto de Lei nº 1.318, de 2015, do vereador Eliseu Kessler. De acordo com ele, o cidadão carioca é o maior beneficiário dessa medida. “O cliente, além de comprar medicamentos e outros produtos na farmácia, vai poder sacar dinheiro para alguma necessidade ou mesmo pagar as compras no estabelecimento”, defendeu.
A nova norma não é obrigatória, ou seja, a farmácia só vai oferecer os serviços de caixa eletrônico se desejar. “Aqueles empresários que não quiserem, por algum motivo, não vão precisar instalar a máquina. O benefício, para o setor, é que ele agora está protegido por uma legislação específica, deixando de estar sujeito a fiscalizações e punições por ter o caixa eletrônico dentro da farmácia”, acrescentou o vereador.
O proprietário da Farmácia do Leme, Ricardo Valdetaro, comenta que a lei é uma vitória para o setor farmacêutico. “Ter o caixa eletrônico ajuda a atrair clientes, que passam a ter mais uma opção dentro da farmácia, já que os bancos fecham às 16h”, comentou. Segundo Valdetaro, outro ponto positivo é que os turistas, geralmente, ficam desesperados quando precisam de dinheiro e já passou o horário de expediente bancário. “Com a possibilidade do caixa eletrônico nas farmácias e drogarias, o serviço poderá funcionar 24h”, afirmou.

Comunicação Ascoferj

fonte: http://www.ascoferj.com.br/noticias/lei-autoriza-caixas-eletronicos-em-farmacias-e-drogarias-2/

CNE aprova novas DCNs do Curso de Graduação em Farmácia

A Câmara de Educação Superior (CES), do Conselho Nacional de Educação (CNE), aprovou nesta quarta-feira, dia 7 de junho, parecer sobre a proposta das novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia (DCNs). Construído com a ampla participação das entidades e da classe farmacêutica, em um processo que durou quase dois anos, e foi coordenado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) e pela Associação Brasileira de Educação Farmacêutica (ABEF), o documento teve, também, contribuições retiradas de uma consulta e de uma audiência públicas realizadas pelo CNE.
O presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João, acompanhou a avaliação da proposta pelo Pleno do CNE na terça-feira, dia 6 de junho, a convite do conselheiro Luiz Roberto Curi, que presidiu a sessão. Walter Jorge João comemorou o fato de a CES/CNE ter acatado a proposta formulada pela profissão farmacêutica, que contempla, em seu bojo, quatro mil horas, com cinco anos de integralização e três eixos para a formação: Cuidado em Saúde (50%), Tecnologia e Inovação em Saúde (40%) e Gestão em Saúde (10%). Os estágios serão iniciados, no máximo, até o 3º semestre, e os cursos apenas poderão ser coordenados por farmacêutico.

"As novas DCNs são fruto de uma proposta dos farmacêuticos para a profissão farmacêutica. Orgulhamo-nos da contribuição que pudemos dar para uma formação que certamente atenderá às necessidades contemporâneas de saúde da população, nos aspectos que envolvem as competências, habilidades e atitudes desses profissionais", avaliou o presidente do CFF, em alusão ao processo coletivo, democrático e transparente de elaboração do documento, que resultou de uma série de eventos promovidos pelo CFF e pela Abef, a partir de 2014.

Entre as ações desenvolvidas para a elaboração da proposta podem ser destacados dois ciclos de fóruns estaduais, em todas as unidades da federação; o I Encontro Nacional de Educadores em Farmácia Clínica, na cidade de Gramado (RS) – para ler o relatório, clique aqui; o Congresso Brasileiro de Educação Farmacêutica (Cobef), em Salvador (BA), no ano de 2015; e mais dois fóruns nacionais de educação farmacêutica: o primeiro, realizado simultaneamente ao Cobef, e o segundo, no mês de março de 2016, em Brasília.
Os eventos contaram com as participações dos conselheiros federais, dos membros da Caef (Comissão Assessora para Educação Farmacêutica) e Comensino (Comissão de Ensino), ambas do CFF, dos integrantes das comissões de ensino dos conselhos regionais de Farmácia, de representantes estaduais da Abef, docentes e discentes dos cursos de graduação em Farmácia e de sociedades científicas e associações profissionais. A entrega oficial pelo CFF e Abef ocorreu em maio de 2016. Depois disso, a proposta ainda foi debatida e aperfeiçoada em reuniões promovidas pelo CNE.
O conselheiro Luiz Roberto Curi destacou que poucas DCNs foram tão bem discutidas quanto as do curso de graduação em Farmácia. "O debate foi muito bem ordenado, com a participação de todos os atores envolvidos", disse Curi, parabenizando o presidente do CFF e à sua equipe pelo protagonismo neste processo. O relator, conselheiro do CNE, Yugo Okida, assinalou a pertinência da renovação, considerando os 14 anos transcorridos desde a aprovação das atuais DCNs. O trabalho do relator foi bastante elogiado pelos demais membros da CES/CNE.
Compareceram ao CNE, na terça-feira, acompanhando o presidente do CFF, os assessores da Presidência do conselho, Josélia Frade, Tarcísio Palhano e Zilamar Camargo Costa. Para serem publicadas, as novas DCNs ainda dependem da emissão de parecer da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do Ministério da Educação (MEC) e da homologação pelo ministro da Educação, José Mendonça Bezerra Filho.


Fonte: Comunicação do CFF
  • http://www.cff.org.br/noticia.php?id=4495&titulo=+CNE+aprova+novas+DCNs+do+Curso+de+Gradua%C3%A7%C3%A3o+em+Farm%C3%A1cia

Anvisa interdita anti-hipertensivo e anti-inflamatório, resultados laboratoriais insatisfatórios motivaram interdição dos medicamentos

A Anvisa interditou o lote 6562015 do medicamento Hidroclorotiazida fabricado pela empresa Laboratório Teuto Brasileiro S/A. O lote do medicamento destinado ao tratamento de pressão alta foi interditado por conta de resultados laboratoriais insatisfatórios.

Segundo o laudo de análise fiscal emitido pelo Laboratório de Saúde Pública do Goiás (LACEN-GO), o lote 6562015 apresentou resultado não suficiente para o ensaio de dissolução. As unidades do lote da Hidroclorotiazida (validade 11/2018) comprimido, 50mg, foram, portanto, interditadas pela Agência.
A Resolução RE 1.501 de 6 de junho de 2017 que determina a interdição do lote do medicamento foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 07/06/17.

                                                             Anti-inflamatório 

A Anvisa interditou, nesta terça-feira (6/6), o lote B16J2232 do medicamento Floxicam . O anti-inflamatório não esteroide Floxican (piroxicam) é fabricado pela Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A e foi interditado após a apresentação de resultados laboratoriais insatisfatórios.
Segundo o laudo de análise fiscal emitido pelo Laboratório de Saúde Pública de Goiás (Lacen-GO), o lote B16J2232 apresentou falhas no ensaio de teor, o que motivou tal ação da Agência.
Assim, a resolução RE 1.460 de 2 junho de 2017 publicada no Diário Oficial da União (DOU) determinou a interdição cautelar do lote em questão do medicamento Floxicam cápsula gelatinosa dura 20mg (validade 10/18).

fonte: ANVISA

terça-feira, 6 de junho de 2017

Vendas de medicamento isento de prescrição perdem força

MERCADO FARMACÊUTICO. Foram comercializadas 311,19 milhões de unidades entre janeiro e abril, retração de 0,10% na comparação com igual período do ano passado, conforme o Sindusfarma.

Resultado de imagem para medicamentos isentos de prescriçãoO mercado de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP) começou a apresentar sinais de desaceleração este ano. Com a taxa de desemprego ainda elevada impactando a renda das famílias, os laboratórios terão que se desdobrar para não perder vendas ao longo de 2017.
"O segmento está crescendo menos do que o imaginado, mas não vemos uma forte retração. Em unidades, o mercado de isentos de prescrição deve avançar cerca de 4% neste ano, depois de crescer 12% no ano passado", projetou o presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), Nelson Mussolini.
As vendas de MIP no País acumularam 311,19 milhões de unidades entre janeiro a abril deste ano, um volume 0,10% menor em comparação com o mesmo período de 2016, de acordo com dados compilados pelo Sindusfarma.
Mussolini atribui a desaceleração do segmento ao cenário político e econômico do Brasil, cuja expectativa era de uma reversão da tendência negativa para estabilidade ou crescimento antes do novo escândalo envolvendo o governo Temer.
"Espero que, apesar da continuidade da crise política no País, possamos avançar. E a indústria tem novos lançamentos chegando ao mercado com preço maior neste ano", disse ele. Diferente dos medicamentos vendidos sob prescrição médica, no mercado de MIP o governo não controla os preços.
Entre janeiro e abril deste ano, as vendas de MIP avançaram 10,24%, para R$ 3,09 bilhões - já considerando descontos. No período, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 1,10%.
"Alguns segmentos estão sendo muito afetados com a queda dos volumes, mas ainda crescem pelo aumento dos preços. Os isentos de prescrição, nutracêuticos e dermatológicos, que no passado se provaram resilientes à crise, começaram a mostrar sinais de estabilidade ou queda", observou o gerente geral da farmacêutica Abbott no Brasil, Juan Carlos Gaona, em entrevista recente ao DCI.
Estratégias
A Takeda, dona da marca Neosaldina, está apostando em serviços e novas embalagens para estimular a demanda. "O mercado passa por um momento em que precisamos levar soluções inovadoras. Precisamos estar atentos às suas necessidades, hábitos e comportamentos para entendermos o que mais podemos oferecer", afirmou a diretora de marketing de consumer healthcare da Takeda, Bruna Fausto.
Entre as estratégias, a executiva destaca o lançamento de um aplicativo com informações sobre dor de cabeça e uma embalagem especial em "alusão ao Dia Nacional de Combate à Dor de Cabeça", ambas as iniciativas levam a marca Neosaldina.
Já o grupo Cimed está ampliando as vendas beneficiado pelos preços atrativos. "Pode ser que tenha alguma queda nas vendas, em geral, mas vemos que algumas marcas perdem espaço porque o brasileiro está buscando valor menor. Com isso, está ocorrendo uma migração para a nossa marca", pontuou o gerente de trade marketing do Cimed, Lucas Frias.
Segundo ele, os pacotes promocionais, com mais de um item, também estão incrementando as vendas. A estratégia voltada às classes C e D é o que tem puxado a alta nas vendas.
Na avaliação do executivo, os brasileiros continuarão dispostos a trocar medicamentos por marcas mais acessíveis quando a economia local voltar a crescer, característica que deve se tornar um padrão de consumo.
"Já temos uma presença consolidada em farmácias independentes de pequeno e médio porte e agora começamos a trabalhar para atender ao grande varejo. Queremos mostrar que oferecemos um bom retorno, já que não trabalhamos com distribuidor. A rentabilidade é maior para a farmácia", avalia.
A Cimed produziu 270 milhões de unidades no ano passado, entre medicamentos para prescrição, isentos e itens de consumo, com faturamento aproximado de R$ 800 milhões. "Neste ano, esperamos crescer em torno de 25% e faturar o nosso primeiro bilhão", comentou.
Procurada, a Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição (Abimip) responder até o fechamento da edição.

Fonte: DCI
Autor: Jéssica Kruckenfellner
 

domingo, 4 de junho de 2017

Justiça reconhece a impossibilidade de assunção de responsabilidade técnica por Técnico de Farmácia

São Paulo, 1º de junho de 2017
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região, no dia 24 de maio de 2017, publicou acórdão de relatoria do Desembargador Federal, Dr. Fábio Prieto, o qual reconhece a impossibilidade de assunção de Responsabilidade Técnica por Técnico de Farmácia, em Farmácias e Drogarias, após a Lei nº 13.021, de 08 de agosto de 2014.
Na decisão, o magistrado aponta que, antes da Lei nº 13.021/14, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) havia consolidado seu posicionamento, no sentido de permitir a assunção de responsabilidade técnica por Técnico de Farmácia, mas que a nova lei alterou o cenário e passou a realizar a exigência da presença de Farmacêutico, graduado, em seus quadros, em tempo integral.
“Para as situações posteriores a edição da nova lei das farmácias, encontra-se superada a referida jurisprudência do STJ, devendo-se apenas observar se os fatos e a fiscalização do CRF-SP ocorreram após a entrada em vigência da Lei Federal nº 13.021/2014.”


Monica Neri
Assessoria de Comunicação CRF-SP

Fonte: http://portal.crfsp.org.br/index.php/seccionais-sp-138825202/atendimento/8655-apos-lei-13-021-14.html

Dr. José Roberto Lannes Abib é o mais novo imortal da Academia Brasileira de Farmácia Militar

Agradeço a todos que durante todos estes anos estiveram ao meu lado me apoiando e incentivando, meu muito obrigado a todos. Diplomado hoje...