segunda-feira, 31 de julho de 2017

Queda na contagem de espermatozoides em homens pode levar à extinção humana, aponta pesquisa

O ser humano pode ser extinto se a quantidade de espermatozoides no esperma dos homens continuar a cair no ritmo atual, segundo um estudo liderado por um pesquisador da Universidade Hebraica de Jerusalém.
 
Um grupo de sete especialistas de diversas universidades ao redor do mundo se uniu para analisar os resultados de 185 estudos diferentes da América do Norte, Europa, Austrália e Nova Zelândia. Eles concluíram que a contagem de espermatozoides entre homens dessas regiões caiu pela metade nos últimos 40 anos.
Houve uma queda de 52,4% na concentração de espermatozoides e uma diminuição de 59,3% na contagem total das células reprodutivas no esperma de homens dos locais estudados.
 
O estudo também aponta que a taxa de declínio continua alta e pode possivelmente estar aumentando.
Os resultados foram publicados no Human Reproduction Update, uma publicação sobre reprodução humana. O pesquisador chefe, Hagai Levine, diz que seu estudo é um dos maiores já feitos sobre o assunto - foram avaliados 185 artigos científicos feitos entre 1973 e 2011.
Levine, que é epidemiologista, diz que ficou "muito preocupado" com o que pode acontecer no futuro. Segundo ele, se a tendência continuar, o ser humano pode ser extinto.
"Se não mudarmos a forma como estamos vivendo, a maneira como nos relacionamos com o ambiente e os produtos químicos aos quais estamos expostos, eventualmente podemos ter um problema grande relativo à nossa reprodução. E ele pode levar ao fim da espécie humana", afirma.

Céticos

Cientistas que não participaram do estudo elogiaram a qualidade da pesquisa, mas dizem que essa conclusão alarmista pode ser prematura, já que nenhum declínio foi encontrado no esperma de homens da América do Sul, da Ásia e da África.
Os pesquisadores liderados por Levine, no entanto, apontam que nesses continentes não houve um número significativo de estudos conduzidos até agora.
Análises anteriores indicaram quedas similares na contagem de espermatozoides em países em desenvolvimento, mas céticos afirmam que uma grande parte dessas pesquisas tinham problemas. Algumas tinham uma amostra muito pequena de pessoas estudadas, enquanto outras incluíam apenas homens que visitaram clínicas de fertilidade, ou seja, tinham maior chance de ter baixa contagem de espermatozoides, dizem.
Também existe a preocupação de que estudos que apontam a queda tenham uma maior chance de ser publicados em revistas científicas do que os que indicam o contrário.
 
Outra dificuldade é que antigos métodos de contagem podem ter superestimado os números.
Segundo essa parte da comunidade científica, todos esses fatores juntos podem ter criado uma falsa visão de queda na contagem.
Os pesquisadores dizem, no entanto, que levaram em conta essas questões. E até conseguiram deixar alguns céticos, como o professor Allan Pacey, da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, menos desconfiados.
"Eu nunca fui convencido pelos estudos publicados com esse tipo de resultado, mas o feito por Levine e seus colegas resolve muito bem os problemas encontrados nas pesquisas anteriores", diz.

Cigarro e obesidade

Pacey afirma que, embora o novo estudo tenha reduzido a possibilidade de erros, ele não acabou 100% com ela. Então, segundo ele, os resultados têm que ser lidos com cuidado.
"O debate não está concluído e ainda há muito trabalho há ser feito. No entanto, o novo artigo de fato é um avanço no sentido de lidar mais claramente com os dados e pode ser um primeiro passo no caminho de elaborar novas pesquisas para entender melhor essa questão", avalia.
Não há evidências concretas sobre o que poderia estar causando esse declínio aparente. Mas ele já foi relacionado à exposição à produtos químicos usados em pesticidas e plásticos, à obesidade, ao cigarro, ao estresse e até ao excesso de tempo passado em frente à TV.
Levine diz que existe urgência em descobrir por que o número de espermatozoides está caindo e descobrir maneiras de reverter essa tendência.
"Precisamos tomar uma atitude. Por exemplo, estabelecer regulações melhores de produtos químicos produzidos pelo homem. E precisamos continuar com nossos esforços para combater o cigarro e a obesidade."

fonte; http://www.bbc.com/portuguese/geral-40723277

Beber com frequência (mas pouco) reduz risco de diabetes, indica pesquisa

Pessoas que bebem de três a quatro vezes por semana são menos propensas a desenvolver diabetes do que aquelas que bebem com menos frequência ou não bebem, sugere um novo estudo realizado por especialistas dinamarqueses.
Eles concluíram que beber moderadamente com essa frequência reduziu em 32% o risco de diabetes em mulheres e de 27% em homens - em comparação àqueles que consomem álcool menos de uma vez por semana.

 
E mostraram ainda que o risco da doença era menor quando mulheres consumiam nove drinques por semana, enquanto que para os homens, a média era de 14 por semana.
"Descobrimos que a frequência com que se bebe tem um efeito independente da quantidade de álcool consumido", comentou a professora Janne Tolstrup, do Instituto Nacional de Saúde Pública da Universidade do Sul da Dinamarca, que conduziu a pesquisa.
"Notamos que o efeito é melhor quando se consome álcool em quatro porções do que em apenas uma", acrescenta.
A pesquisa, publicada nesta quinta-feira no periódico Diabetologia, se baseou em dados de mais de 76 mil dinamarqueses coletados entre 2007 e 2008 pelo órgão público de saúde do país.
Os participantes foram acompanhados em média por cinco anos. Além de responder a questionários sobre estilo de vida, foram coletadas amostras de sangue e outras informações sobre suas condições de saúde.
Após os cinco anos, um total de 859 homens e 887 mulheres desenvolveram diabetes. O estudo explica que não foi possível distinguir entre o diabetes tipo 1 e o 2, mas ressalta que a maioria dos indivíduos provavelmente desenvolveu a tipo 2 - que tem estreita relação com o estilo de vida, enquanto que a tipo 1 é influenciado especialmente pela genética e diagnosticado ainda na juventude.
As descobertas também sugerem que nem todos os tipos de álcool têm o mesmo efeito. O vinho se mostrou especialmente benéfico, e os pesquisadores escrevem que uma explicação possível é a presença de polifenóis na bebida (especialmente no tinto), substância que reduz o açúcar do sangue, segundo estudos anteriores.
Homens que consumiam mais de sete taças de vinho por semana tinham cerca de 30% menos risco de diabetes do que aqueles que consumiam a bebida menos de uma vez por semana. Para mulheres, a média é de uma ou mais taças por semana.
No caso de cerveja, homens com consumo de um a seis unidades por semana reduziram o risco 21%. Não houve diferença, no entanto, para as mulheres.
significativamente o risco da doença - mas não há efeito no caso dos homens.
Ao contrário de outros estudos, essa pesquisa não encontrou correlação entre o consumo excessivo de álcool e diabetes.
Segundo Tolstrup, isto pode ter ocorrido pelo baixo número de participantes que relataram consumir álcool em excesso, o que foi estabelecido para o consumo de cinco ou mais copos em uma mesma ocasião.

Efeito do álcool

Mas especialistas ressaltam que isto não é uma desculpa para beber mais do que o recomendado.
Emily Burns, da organização Diabetes UK, alerta que o impacto do consumo de álcool sobre o diabetes tipo 2 varia de pessoa para pessoa.
Embora os resultados sejam interessantes, ela afirma que "não é recomendável que as pessoas enxerguem isso como um sinal verde para se beber mais do que as atuais diretrizes da NHS (o serviço de saúde público britânico)".
A diretriz sugere que homens e mulheres não deveriam beber mais do que 14 unidades de álcool por semana, o equivalente a seis pints (medida inglesa que corresponde a 560 ml) de cerveja de moderado teor alcoólico ou a dez taças pequenas de vinho de baixo teor alcoólico. E isso espaçado por um período de três dias ou mais, com alguns dias sem o consumo de nenhuma bebida alcoólica.
"O álcool está associado a 50 diferentes condições, então não estamos dizendo 'vá em frente e consuma álcool", reforça Tolstrup.
A equipe dinamarquesa usou os dados para também analisar o efeito de álcool em outras enfermidades. Ela mostrou que beber moderadamente poucas vezes por semana também estava relacionado com um risco menor de problemas cardiovasculares, tais como ataque cardíaco e derrame.
Mas consumir qualquer quantidade de álcool aumentou o risco de doenças gastrointestinais, tais como doença hepática alcoólica e pancreatite.
 

Legalidade das atribuições clínicas e da prescrição farmacêutica é reafirmada

Em decisões assinadas esta semana, os juízes federais Denise Dias Dutra Drumond e João Carlos Mayer Soares extinguiram dois processos movidos contra o Conselho Federal de Farmácia (CFF), pelos conselhos regionais de Medicina do Tocantins (CEM-TO) e de Alagoas (CREMAL), respectivamente. As decisões se somam a inúmeras outras e vêm reafirmar a legalidade das resoluções do CFF, mantendo o entendimento manifestado até agora pelos juízes de que não procedem os argumentos defendidos por algumas entidades médicas. 
O CRM-TO pleiteava a anulação das resoluções de números 585 e 586, de 2013, que dispõem sobre as atribuições clínicas do farmacêutico e a prescrição farmacêutica. O CREMAL, além de pedir a declaração de ilegalidade e inconstitucionalidade das duas normativas, ainda pretendia que o CFF fosse impedido de expedir resoluções com o objetivo de definir ou modificar atribuições ou competência dos farmacêuticos, conforme previsto na alínea “m”, da da Lei nº 3820/1960. Na ação, o órgão pleiteava a declaração incidental de inconstitucionalidade deste trecho da lei. 
 
A ação movida pelo CRM-TO foi julgada no estado de origem. A do CREMAL, em Brasília, pois a instância regional declinou a competência para o Distrito Federal. Com estas decisões, somam 19 as ações movidas por entidades médicas contra o CFF já extintas. Em mais dez processos, os médicos tiveram pedidos de liminar negados. Dez ações continuam em tramitação. O placar geral está 29 a 1, em um total de 39 processos. 
 
“Por meio da atuação incansável da assessoria jurídica do CFF, temos obtido êxito no sentido de demonstrar aos tribunais que o conselho, tem legislado no âmbito de sua competência, respeitandowww.cff.org.br/sistemas/geral/index.php  a capacidade técnica e a competência profissional do farmacêutico, em favor da saúde pública”, comenta o presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João. “Tanto que tem prevalecido o entendimento favorável não só às atribuições clínicas do farmacêutico e à prescrição farmacêutica, como também à atuação do farmacêutico na saúde estética (resoluções/CFF nº 616/15 e 573/13), também questionado judicialmente pelas entidades médicas.”

Fonte: Comunicação do CFF
 
Para consulta:
 
 

ANVISA proibe equipamento para tratamento de cicatrizes PLED

A Anvisa proibiu o comércio do equipamento PLED (Plasma Electromedical Device) nesta segunda-feira (31/7). Aparelho era usado em tratamentos de pele, mas não possuía registro ou cadastro sanitário pela Vigilância. 

Além do comércio do equipamento, a Anvisa proibiu, também, a divulgação e uso do dispositivo. 
A empresa fabricante do produto PLED (Plasma Electromedical Device), a Soupelli Indústria e Comércio Eirelli, deve recolher o estoque do equipamento em questão. 
 
Transdutor de Pressão 
Dois lotes de transdutores de pressão descartáveis TPD-48120 deverão ser recolhidos do mercado. Ambos os lotes 314322043 e 314147218 do produto de nome comercial Transdutor de Pressão Descartável TPD-48120, registro 80275279004, apresentaram alterações que não constavam em seus respectivos cadastros sanitários. 
A empresa Hosp Trade do Brasil Ltda deve recolher todo o estoque dos lotes dos transdutores de pressão do mercado. 
 
fonte:http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/proibido-equipamento-para-tratamento-de-cicatrizes-pled/219201?p_p_auth=JjalAvyd&inheritRedirect=false&redirect=http%3A%2F%2Fportal.anvisa.gov.br%2Fnoticias%3Fp_p_auth%3DJjalAvyd%26p_p_id%3D101_INSTANCE_FXrpx9qY7FbU%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3D_118_INSTANCE_dKu0997DQuKh__column-2%26p_p_col_count%3D2

Dr. José Roberto Lannes Abib é o mais novo imortal da Academia Brasileira de Farmácia Militar

Agradeço a todos que durante todos estes anos estiveram ao meu lado me apoiando e incentivando, meu muito obrigado a todos. Diplomado hoje...